quarta-feira, 8 de maio de 2013

AS AÇÕES MAIS IMPORTANTES PARA MUDANÇAS DEFINITIVAS NA SEGURANÇA PÚBLICA

Apesar de tantos esforços, políticas esperançosas, boa vontade, discussões, programas e projetos, não existe um horizonte muito promissor quando pensamos em segurança pública e criminalidade. Os crimes continuam cada vez piores; quanto mais a polícia prende, mais criminosos surgem para serem presos; quanto mais se apreende drogas, mais pessoas existem para consumi-las. Quantos presídios ainda construiremos? Até quando apenas cobraremos solução do governo, como se o problema não fosse nosso? Talvez estejamos enxugando gelo. Talvez eu realmente seja apenas um vendedor de fumaça.
Contudo, parece-me que existe um caminho: atuar sempre e de forma coerente nas três grandes áreas da segurança pública, das quais já falei de forma geral nestes artigos. Agora pretendo explicitar como atuar em cada uma delas, quais ações podem ser úteis.
A primeira grande área trata das questões estruturais, mais importantes, que realmente atuam na causa do problema. Essas soluções são de longo prazo, mas o primeiro passo precisa ser dado hoje, com coragem e persistência para nos mantermos firmes no propósito ao longo dos anos, mesmo que os resultados demorem para aparecer.
É nessa primeira grande área que temos a única solução possível para nossa sociedade melhorar (e consequentemente a segurança pública), pois somente quando cuidarmos de nossas crianças poderemos chegar a uma verdadeira solução. O caminho é longo, mas é a única mudança real possível, a única democracia verdadeira. O que vem sendo feito no campo tradicional da segurança pública é necessário, mas enquanto a realidade e a sociedade são alteradas, melhoradas, enquanto uma nova realidade democrática efetiva é construída.
A segurança pública/polícia não é a solução para a nossa sociedade. É o remédio que nos faz sobreviver enquanto a cura é construída. Todos temos que construir e isso começa em casa, na família. Não podemos apenas cobrar mais segurança e esperar. Uma nova sociedade é feita por todos nós. Não é caso de polícia! Todos podem fazer alguma coisa, ensinar alguma coisa, colaborar com alguma coisa.

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