domingo, 26 de maio de 2013

A BONDADE E A PAZ SÃO UMA ESCOLHA

Hoje volto a tratar da primeira grande área da segurança pública, iniciando com uma pergunta: o que você pode fazer nesta primeira grande área?
Como você pode contribuir para melhorar a sociedade em que vivemos, ajudar a construir uma nova cultura, criar novos valores sociais, nos quais a bondade e a solidariedade sejam motivos de orgulho e não de vergonha? Como você pode mudar o mundo?
Existem diversas formas de você ajudar, com ações muito simples como conversando com seus filhos sobre sexo e planejamento familiar, dialogando com as pessoas sobre projetos e planos de vida, sobre o que estamos fazendo com a nossa existência. Viver todos os dias escolhendo a bondade e não tendo medo de demonstrar compaixão também são maneiras interessantes de contribuir. Servir de exemplo em todos os seus atos para construir um mundo de paz, ainda que isso não seja nada fácil.
Esses atos devem ser praticados todos os dias, pois talvez a bondade não seja uma dádiva que um dia toque nossos corações. Talvez tenhamos que escolher todos os dias, em todos os nossos atos, sermos bons, pacientes, solidários. Talvez a bondade seja uma escolha e uma constante prática do bem, que nos exige atenção diária em como vivemos e em como tratamos as pessoas.
Não consigo ter sempre amor com o próximo. Não consigo não desejar a guerra e a violência em alguns momentos. Não consigo não estar irritado em outros. Todos são assim. A grande diferença é quando cedemos a esses desejos e ofendemos, brigamos, discutimos, machucamos e matamos. Temos que ensinar aos nossos filhos que a prática da bondade é que pode gerar bondade, é a gentileza em todos os momentos que traz mais gentileza, que interrompe um ciclo de violência, que acaba com brigas e discussões. Temos que construir uma cultura onde a bondade não seja motivo de vergonha, onde não precisemos sempre ter razão e ganhar uma discussão, onde a solidariedade não nos transforme em uma potencial vítima de bullying. Temos que ser fortes para controlar nossos instintos primitivos de guerra, de sobrevivência e escolher o perdão, a bondade e a paz, ainda que na maioria das vezes a guerra seja mais fácil.
Sejamos exemplos para as nossas crianças, conversemos sobre o que esperamos da sociedade em que vivemos, vamos construir o futuro a cada ato e gesto. Sejamos fortes para escolher a bondade e a paz.

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