segunda-feira, 28 de janeiro de 2013

Belo Gesto - Policial de New York

Recebi o e-mail abaixo do Dr. Pedro Michelotto e compartilho com todos os leitores do blog como uma forma de homenagear e agradecer aos bons policiais brasileiros.
Todos os dias policiais civis, militares, federais, guardas municipais e bombeiros doam muito mais que dinheiro para melhorar o mundo em que vivemos. Como o policial da imagem, eles entregam o que tem de melhor, solidariedade e dignidade.

O que era para ser unicamente uma atitude pessoal ganhou o mundo graças a uma turista do Arizona que registrou com a câmera de seu celular e postou no Facebook a imagem de um ser humano agindo com humanidade.







Estranho mundo esse nosso...







O que deveria ser corriqueiro casou espanto e admiração...







Foram mais de 400.000 compartilhamentos.







Tudo começou quando o Larry DePrimo um policial de Nova York de 25 anos fazia sua ronda normal pela 7º Avenida na altura da Rua 44...







DePrimo, observou sentado numa calçada um morador de rua que tremia de frio...







Sem ter



 com



 que se cobrir e descalço o homem tentava se aquecer mantendo-se encolhido e silencioso.







Diante da cena, o jovem policial se aproximou olhou, deu meia volta, entrou uma loja e com o dinheiro que carregava em seu bolso, comprou um par de meias térmicas e uma bota de inverno – gastou 75 dólares.







De volta à presença do morador de rua, DePrimo, lhe entregou as meias e as botas.







O homem, segundo DePrimo, deu um sorriso de orelha a orelha e lhe disse:







“Eu nunca tive um par de sapatos em toda a minha vida”.







No entanto, o gesto não se conclui na entrega do presente...







Percebendo que o morador de rua tinha dificuldade em se mover, o policial se agachou, colocou as meias, as botas, amarrou os cadarços e pergunto: ficou bom?







A resposta foram dois olhos felizes, lagrimejados e um novo sorriso.







Ao se despedir, DePrimo perguntou se o homem queria um copo de café e algo



 para



 comer...







“Ele me olhou e cortesmente declinou a oferta. Disse que eu já havia feito muito por ele”.







Aqui deveria ser o fim da cena.







O pano cairia e todos iriam para casa...







Mas não foi.







Jennifer Foster, autora da foto, foi para casa abriu seu computador e postou em sua página a foto e escreveu o seguinte texto, dirigido ao Departamento de Policia de Nova York.







“Hoje, me deparei com a seguinte situação. Caminhava pela cidade e vi um homem sentado na rua com frio, sem cobertor e descalço. Aproximei-me e justamente quando ia falar com ele, surgiu por trás de mim um policial de seu departamento.O policial disse: ‘tenho umas botas tamanho 12 para você e umas meias. As botas servem para todo tipo de clima. Vamos colocar’?”



“Afastei-me e fiquei observando. O policial se abaixou, calçou as meias no homem, as botas e amarrou seus cadarços. Falou alguma coisa a mais que



 não



 entendi, levantou e falou, cuide-se”.







“Ele foi discreto, não fez aquilo para chamar a atenção, não esperou reconhecimento, apenas fez”.







“Se foi sem perceber que eu o olhava e que havia fotografado a cena. Pena, me faltou coragem para me aproximar, lhe estender a mão e dizer obrigado por me fazer crer que a policia que sonho é possível”.







“Bem, digam a ele isso por mim”.







Jennifer Foster.







Em poucas horas, o texto e a foto de Jennifer pipocaram por todo o território americano e por boa parte do mundo.







Larry DePrimo, soube por um colega que lhe telefonou para contar...







Quando voltou ao trabalho e se preparava para sair às ruas foi chamado por seus superiores, ouviu um elogio, recebeu abraços de seus companheiros e quando seu chefe lhe disse que o departamento iria lhe ressarcir o dinheiro gasto de seu próprio bolso, Larry recusou e disse: “Não senhor,



 obrigado. Com meu



 dinheiro, faço coisas nas quais acredito”.







Fonte: Elmundo.es/Nueva York e Newsday.


O que era para ser unicamente uma atitude pessoal ganhou o mundo graças a uma turista do Arizona que registrou com a câmera de seu celular e postou no Facebook a imagem de um ser humano agindo com humanidade. Estranho mundo esse nosso... O que deveria ser corriqueiro causou espanto e admiração... Foram mais de 400.000 compartilhamentos. Tudo começou quando o Larry DePrimo um policial de Nova York de 25 anos fazia sua ronda normal pela 7º Avenida na altura da Rua 44...
DePrimo, observou sentado numa calçada um morador de rua que tremia de frio...
Sem ter com que se cobrir e descalço o homem tentava se aquecer mantendo-se encolhido e silencioso.
Diante da cena, o jovem policial se aproximou olhou, deu meia volta, entrou uma loja e com o dinheiro que carregava em seu bolso, comprou um par de meias térmicas e uma bota de inverno – gastou 75 dólares.
De volta à presença do morador de rua, DePrimo, lhe entregou as meias e as botas.
O homem, segundo DePrimo, deu um sorriso de orelha a orelha e lhe disse: “Eu nunca tive um par de sapatos em toda a minha vida”.
No entanto, o gesto não se conclui na entrega do presente...Percebendo que o morador de rua tinha dificuldade em se mover, o policial se agachou, colocou as meias, as botas, amarrou os cadarços e pergunto: ficou bom?
A resposta foram dois olhos felizes, lagrimejados e um novo sorriso.
Ao se despedir, DePrimo perguntou se o homem queria um copo de café e algo para comer...
"Ele me olhou e cortesmente declinou a oferta. Disse que eu já havia feito muito por ele”.
Aqui deveria ser o fim da cena.
O pano cairia e todos iriam para casa... Mas não foi.
Jennifer Foster, autora da foto, foi para casa abriu seu computador e postou em sua página a foto e escreveu o seguinte texto, dirigido ao Departamento de Policia de Nova York.
“Hoje, me deparei com a seguinte situação. Caminhava pela cidade e vi um homem sentado na rua com frio, sem cobertor e descalço. Aproximei-me e justamente quando ia falar com ele, surgiu por trás de mim um policial de seu departamento.O policial disse: ‘tenho umas botas tamanho 12 para você e umas meias. As botas servem para todo tipo de clima. Vamos colocar’?”
“Afastei-me e fiquei observando. O policial se abaixou, calçou as meias no homem, as botas e amarrou seus cadarços. Falou alguma coisa a mais que não entendi, levantou e falou, cuide-se”.
“Ele foi discreto, não fez aquilo para chamar a atenção, não esperou reconhecimento, apenas fez”.
“Se foi sem perceber que eu o olhava e que havia fotografado a cena. Pena, me faltou coragem para me aproximar, lhe estender a mão e dizer obrigado por me fazer crer que a policia que sonho é possível”.
“Bem, digam a ele isso por mim”.
Jennifer Foster.
Em poucas horas, o texto e a foto de Jennifer pipocaram por todo o território americano e por boa parte do mundo.
Larry DePrimo, soube por um colega que lhe telefonou para contar...
Quando voltou ao trabalho e se preparava para sair às ruas foi chamado por seus superiores, ouviu um elogio, recebeu abraços de seus companheiros e quando seu chefe lhe disse que o departamento iria lhe ressarcir o dinheiro gasto de seu próprio bolso, Larry recusou e disse: “Não senhor, obrigado. Com meu dinheiro, faço coisas nas quais acredito”.

O QUE É SOCIEDADE?

Prezados Leitores:
Poucas pessoas realmente compreendem o que significa sociedade e por que vivemos assim. Pois este é o primeiro passo para pensarmos a nossa vida, nossos valores, nossas escolhas.
O conceito é simples, utilizado em nosso dia a dia quando falamos em iniciar um negócio, “montar uma sociedade com alguém”. Constituir uma sociedade é juntar-se a outras pessoas para atingir finalidades e objetivos comuns de forma mais rápida e fácil. Este termo é conhecido da maioria das pessoas, mas poucos enxergam que a nossa sociedade, no sentido macro e político, é exatamente a mesma coisa. Sociedade é um grupo de pessoas que se unem para atingir mais facilmente determinados fins, como proteção, moradia, alimentação, segurança, saúde, etc. Costuma-se chamar de bem comum estas finalidades gerais, que são comuns a todos, que todos almejam.
É por isso que vivemos juntos, com outras pessoas, em sociedade; e não sozinhos, cada um fazendo e buscando o que bem entende. É mais vantajoso e fácil viver com outras pessoas. Precisamos da sociedade, mas ela não existe fora de nós, como um ente externo e imposto. Nós somos a sociedade. Cada um de nós escolhe todos os dias continuar a levar esta vida próxima a outras pessoas, pois sozinho tudo seria muito mais difícil.
Mas é claro que a convivência com outras pessoas traz vontades diferentes, ideias antagônicas, visões de mundo conflitantes. Os conflitos são inevitáveis quando se vive em sociedade. No entanto, por ainda assim valer a pena, precisamos organizar esta vida em grupo, com o diferente, com limitações, com deveres nossos e direitos alheios.
Também precisamos organizar como decidiremos as ações mais importantes do grupo, quais são nossas prioridades, quais finalidades precisamos buscar primeiro. Não podemos todos participarmos pessoalmente de todas as decisões e escolhas em todos os momentos, mas também não pode prevalecer o mais forte apenas por ele ser mais forte, decidir por todos apenas aquele que gera maior medo. Precisamos organizar o poder, as decisões, os conflitos, as regras de conduta.

quarta-feira, 23 de janeiro de 2013

PERGUNTE A VOCÊ MESMO

Prezados Leitores,
A estreia desta coluna no Jornal do Ônibus foi apenas para apresentações. Não alcançou o que eu realmente buscava. Quero é causar dúvida, espanto, reflexão.
Vivemos no caos! Isso é fato! Ou, ao menos, estamos no caminho certo para alcançá-lo. É apenas sorte você não morrer, não ser vítima de um roubo, não ser enganado por alguém, não ter câncer ou não ser atingido por uma catástrofe natural.
E aí? O que fazemos, então? Mudamos o mundo! E não pense que é preciso uma grande pessoa ou uma grande revolução para isso. Você mesmo pode mudar o seu mundo, a sua segurança, a sua rua, o seu bairro, o seu ônibus, o seu trabalho, o seu jeito de ver as coisas.
Comece hoje a mudar a sua vida e o seu mundo. Como? Vamos começar a entender o nosso mundo, a nossa sociedade, os nossos hábitos, os nossos erros. Tenho várias ideias e tentarei dividi-las com todos aqui. Não se trata de autoajuda, mas de ver o sentido das coisas, entender a razão de existir, enxergar as diversas possibilidades do mundo. Começo com alguns questionamentos:
- Você sabe o que é sociedade?
- Por que vivemos assim?
- Para que serve o Estado e a polícia?
- Por que crimes ocorrem?
- Será que podemos acabar com eles?
- Como não ser vítima da violência?
- Como dar sentido a sua vida?
- Como se transformar em uma pessoa melhor?
- Como não aceitar o caos e tudo que parece errado?
- Como começar?
Vamos conversar sobre isso. Sobre tudo o que faço.
Por Rafael F. Vianna
Publicado no Jornal do Ônibus, no Jornal Correio Paranaense e no Jornal de Colombo.

sexta-feira, 18 de janeiro de 2013

É NECESSÁRIO REFLETIR SOBRE A NOSSA SOCIEDADE E NOSSA VIDA

Prezados leitores:
A vida tem sentido? E viver em sociedade? Será que existe alguma razão para aceitarmos viver desta maneira? Será mesmo que a vida “é apenas do jeito que é”? Será que devemos tão somente esperar os dias passarem para um dia a morte chegar?
Talvez seja só isso mesmo: esperar os dias passarem. Mas talvez pudéssemos transformar este tempo em algo melhor, transformar os dias em momentos melhores. Existir quem sabe seja isso.
É para dividir estas dúvidas com vocês que começo a escrever esta coluna. Sou muitas coisas, Delegado de Polícia Civil, atualmente Assessor Civil da Secretaria de Estado da Segurança Pública do Paraná, sou professor do Cursinho para concursos públicos e OAB Ordem Mais, sou escritor e autor do livro “Diálogos sobre segurança pública: o fim do estado civilizado”, sou professor da Escola Superior de Polícia Civil, sou Mestre em Ciências Jurídico-Criminais pela Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa, sou e sou.
Sou? E daí? Ainda não consigo encontrar satisfação e por isso volto a escrever. Não me conformo com o mundo e com a sociedade do jeito que são, com as injustiças, com a ignorância, com a falta de tudo que não sabemos. Não posso acreditar que as pessoas se acostumem com o caos em que vivemos, com a ausência de sentido, de saber, de compreender o existir. Desejo que este espaço seja um lugar para refletirmos e buscarmos dias melhores.
Tenho um blog (www.delegadorafaelvianna.blogspot.com) onde busco dividir com alguns amigos as minhas dúvidas, reflexões e realizações. Gostaria, a partir de agora, de dividir com todos vocês, com mais gente. Acho que é por isso que aceitei esta coluna.
Por Rafael F. Vianna
Publicado no Jornal do Ônibus, no Jornal Correio Paranaense e no Jornal de Colombo.

domingo, 13 de janeiro de 2013

A Náusea - Texto de Arnaldo Jabor

Às vezes, acho os textos do Arnaldo Jabor muito críticos, mas sem proposta alguma; outras vezes, os acho com um exagero de graça, onde não existe graça alguma.
No entanto, alguns são geniais, como o texto abaixo.
Já tive dúvidas semelhantes sobre por que escrever e também já as publiquei em minhas colunas nos Jornais. Em breve divulgarei no blog.

A náusea - ARNALDO JABOR
Publicado em 11/12/2012, no Jornal O Estado de S. Paulo
Disponível em http://www.estadao.com.br/noticias/impresso,a-nausea-,971949,0.htm

O grande Cole Porter tem uma letra de música que diz: "Conflicting questions rise around my brain/ Should I order cyanide or order champagne?" ("Questões conflitantes rondam minha cabeça/ devo pedir cianureto ou champanha?")
Sinto-me assim, como articulista. Para que escrever? Nada adianta, nada. E como meu trabalho é ver o mal do mundo, um dia a depressão bate. A náusea - não a do Sartre, mas a minha. Não aguento mais ver a cara do Lula, o homem que não sabe de nada, talvez nem conheça a Rosemary, não aguento mais ver o Sarney mandando no País, transformando-nos num grande "Maranhão", com o PT no bolso do jaquetão de teflon, enquanto comunistas e fascistas discutem para ver quem é mais de "esquerda" ou de "direita", com o Estado loteado por pelegos sem emprego, não suporto a dúvida impotente dos tucanos sem projeto; não dá mais para ouvir quantos campos de futebol foram destruídos por mês nas queimadas da Amazônia, enquanto ecochatos correm nus na Europa, fazendo ridículos protestos contra o efeito estufa; não aguento mais contar quantos foram assassinados por dia, com secretários de segurança falando em "forças-tarefas" diante de presídios que nem conseguem bloquear celulares, não suporto a polêmica nacionalismo-pelego x liberalismo tucano, tenho enjoo de vagabundos inúteis falando em "utopias", bispos dizendo bobagens sobre economia, acadêmicos decepcionados com os 'cumpanheiros' sindicalistas, mas secretamente fiéis à velha esquerda, que só pensa em acabar com a mídia livre, tremo ao ver a República tratada no passado, nostalgias masoquistas de tortura, indenizações para moleques, heranças malditas, ossadas do Araguaia e nenhuma reforma no Estado paralítico e patrimonialista, não tolero mais a falta de imaginação ideológica dos homens de bem, comparada com a imaginação dos canalhas, o que nos leva à retórica de impossibilidades como nosso destino fatal e vejo que a única coisa que acontece é que não acontece nada, apesar dos bilhões em propaganda para acharmos que algo acontece. Odeio a dúvida de Dilma, querendo fazer uma política modernizante, mas batendo cabeça para o PT, esse partido peronista de direita.
Não aturo a dúvida ridícula que assola a reflexão política: paralisia x voluntarismo, processo x solução, continuidade x ruptura; deprimo quando vejo a militância dos ignorantes, a burrice com fome de sentido, balas perdidas sempre acertando em crianças, imagens do Rio São Francisco com obras paradas e secas sem fim, o trem-bala de bilhões atropelando escolas e hospitais falidos, filas de doentes no SUS, caixas de banco abertas à dinamite, declarações de pobres conformados com sua desgraça na TV; tenho engulhos ao ver a mísera liberdade como produto de mercado, êxtases volúveis de 'descolados' dentro de um chiqueirinho de irrelevâncias, buscando ideais como a bunda perfeita, bundas ambiciosas querendo subir na vida, bundas com vida própria, mais importantes que suas donas, odeio recordes sexuais, próteses de silicone, pênis voadores, sucesso sem trabalho, a troca do mérito pela fama, não suporto mais anúncio de cerveja com louras burras, abomino mulheres divididas entre a 'piranhagem' e a 'peruice', repugnam-me os sorrisos luminosos de celebridades bregas, passos de ganso de manequim, notícias sobre quem come quem, horroriza-me sermos um bando de patetas de consumo, rebolando em shoppings assaltados, enquanto os homens-bomba explodem no Oriente e Ocidente, desovando cadáveres na Palestina e em Ramos, ônibus em fogo no Jacarezinho e Heliópolis, a cara dos boçais do Hamas querendo jogar Israel no mar e o repulsivo Bibi invadindo a Cisjordânia, o assassino pescoçudo Assad eliminando o próprio povo, enquanto formigueiros de fiéis bárbaros no Islã recitam o Alcorão com os rabos para cima, xiitas sangrando, sunitas chorando, tudo no tão mal começado século 21, século 8.º para eles ainda, não aguento ver que a pior violência é nosso convívio cético com a violência, o mal banalizado e o bem como um charme burguês, não quero mais ouvir falar de "globalização", enquanto meninos miseráveis fazem malabarismo nos sinais de trânsito, cariocas de porre falam de política e paulistas de porre falam de mercado, museus pós-modernos em forma de retorcidos bombardeios em vez da leveza perdida de Niemeyer, espaços culturais sem arte nenhuma para botar dentro, a não ser sinistras instalações com sangue de porco ou latinhas de cocô de picaretas vestidos de "contemporâneos", não aguento chuvas em São Paulo e desabamentos no Rio, enquanto a Igreja Universal constrói templos de mármore com dinheiro arrancado dos ignorantes sem pagar Imposto de Renda, festas de celebridades com cascata de camarão, matéria paga com casais em bodas de prata, políticos se defendendo de roubalheira falando em "honra ilibada", conselhos de ética formado por ladrões, suplentes cabeludos e suplentes carecas ocultando os crimes, anúncios de celulares que fazem de tudo, até "boquete"; dá-me repulsa ver mulheres-bomba tirando foto com os filhinhos antes de explodir e subir aos céus dos imbecis, odeio o prazer suicida com que falamos sem agir sobre o derretimento das calotas polares, polêmicas sobre casamento gay, racismo pedindo leis contra o racismo, odeio a pedofilia perdoada na Igreja, vomito ao ver aquele rato do Irã falando que não houve Holocausto, cercados pelas caras barbudas da boçal sabedoria de aiatolás, repugnam-me as bochechas da Cristina Kirchner destruindo a Argentina, a barriga fascista do Chávez, Maluf negando nossa existência, eternamente impune, confrange-me o papa rezando contra a violência com seus olhinhos violentos, não suporto Cúpulas do G20 lamentando a miséria para nada, tenho medo de tudo, inclusive da minha renitente depressão, estou de saco cheio de mim mesmo, desta minha esperançazinha démodé e iluminista de articulista do "bem", impotente diante do cinismo vencedor de criminosos políticos.
Daí, faço minha a dúvida de Cole Porter: devo pedir ao garçom uma pílula de cianureto ou uma "flute" de champagne rosé?

quinta-feira, 10 de janeiro de 2013

MUDANÇAS NO BLOG PARA 2013

O Blog Delegado Rafael Vianna sofrerá algumas mudanças e melhorias neste ano de 2013:
1ª) As postagens continuam a ser semanais, mas os avisos de atualizações, encaminhados por e-mail aos leitores, passarão a ser mensal (relacionando todas as postagens do mês);
2ª) Divulgarei semanalmente no blog os meus artigos e ensaios publicados no Jornal Correio Paranaense, Jornal do Ônibus e Jornal de Colombo;
3ª) Ainda no primeiro semestre de 2013, o blog passará a ser um site www.rafaelvianna.com.br, com mais conteúdo e melhor visualização.

Assessoria Civil da SESP realiza ação de fim de ano

 Na foto, a investigadora Juliana Moschetta.

Os policiais civis que trabalham na Assessoria Civil da Secretaria de Estado da Segurança Pública do Paraná, em uma ação entre amigos, realizaram a entrega de diversos brinquedos para crianças que participam do Projeto Atleta Bom de Nota, em Pinhais-Paraná.
O Projeto, desenvolvido pelo Professor Gil Brasil e pela Associação Comunitária da Vila Palmital, já foi divulgado neste blog (Gente que faz a diferença para um mundo melhor: PROJETO ATLETA BOM DE NOTA) e atende aproximadamente 200 famílias.
Parabéns a todos que contribuiram de alguma maneira para esse Projeto - que trabalha com a família, a escola, a comunidade e as atividades esportivas dos adolescentes - ter sucesso em 2012!